terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Tempos Antigos e Atuais do Município de Acajutiba



        Tempos Antigos e Atuais do Município de Acajutiba

De acordo com a pesquisa, tudo começou em 1905, quando surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do Estado, acontecimento que marcou época, trazendo consigo expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos.

 Em 1912, o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual nº 1.236, de 14 de maio de 1918 assinada pelo então Governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada a categoria de Vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deu as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde


. As décadas de 20 e 30 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da Estação Ferroviária, neste tempo já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal. Inaugurada em 1932, a estação marcou o centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas, agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe.



 Antigas lutas políticas entre Esplanada e Conde resultaram na extinção e anexação a Esplanada pelo Decreto Estadual nº 7.479 de 8 de julho de 1931. A emancipação de fato ocorreu em 28 de novembro de 1952, com a promulgação da Lei nº 505 assinada pelo então governador Regis Pacheco, que criava o município de Acajutiba, com área de 229 km².
Hoje, a cidade além de urbanizada, apresenta aparências de ampliação em diversas áreas.Na educação, o município conta com 23 unidades escolares entre creches e escolas do Ensino Fundamental.    No geral, a cidade de Acajutiba, situada à margem da estrada Férrea Federal Leste Brasileiro. 






 Plana, com avenidas amplas e longas e praças que lhe dão um caráter peculiar das cidades interioranas. Um aspecto importante é a cultura festiva, enraizadas através das manifestações religiosas e folclóricas; dentre os festejos realizados no município no passado, sobreleva a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local, que tem lugar no dia 2 de fevereiro, quando a cidade amanhece festiva. Além disso, a padroeira foi contemplada com uma bela praça que enobrece a região da igreja matriz.



Como o progresso é um fator evidente por toda cidade, para completar essa paisagem cultural ampliando o desenvolvimento social do município.
Hoje, a cidade além de urbanizada, apresenta aparências de ampliação em diversas áreas.Na educação, o município conta com 23 unidades escolares entre creches e escolas do Ensino Fundamental, com cerca de 1.330 alunos matriculados. 03 unidades Estaduais Col. Dem. Est. Profª Maria Esperança, Col. Est. Prof. Carlos Barros e Col. Est. A. da C. Brito, que somam perto de 950 alunos matriculados.    No geral, a cidade de Acajutiba, situada à margem da estrada Férrea Federal Leste Brasileiro, é plana, com avenidas amplas e longas e praças que lhe dão um caráter peculiar das cidades interioranas. Um aspecto importante é a cultura festiva, enraizadas através das manifestações religiosas e folclóricas; dentre os festejos realizados no município no passado, sobreleva a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local, que tem lugar no dia 2 de fevereiro, quando a cidade amanhece festiva. Além disso, a padroeira foi contemplada com uma bela praça que enobrece a região da igreja matriz.




 Como o progresso é um fator evidente por toda cidade, para completar essa paisagem cultural a cidade foi presenteada com uma rodoviária nessas mediações, ampliando o desenvolvimento social do município.







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sábado, 18 de agosto de 2012

RAÍSES MEDIEVAIS NO BRASIL









                                             Feiras Medievais
    
A partir do renascimento comercial e urbano no século XI, começou na Europa uma transformação na economia, na vida social e principalmente na paisagem urbana. As feiras, criadas pelos mercadores, destacaram-se como importantes entrepostos comerciais e como centro do desenvolvimento urbano.
Inicialmente as feiras exerciam atividades comerciais mais locais, mas com o passar do tempo elas se tornaram amplos espaços de negócios, recebendo e comercializando produtos de diferentes regiões da Europa, África e Ásia.
O desenvolvimento das atividades comerciais nas feiras foi fundamental para a introdução da moeda como base de troca (compra e venda) de mercadorias. Como as feiras passaram a exercer o intercâmbio entre os diferentes lugares do continente europeu e do mundo, diferentes moedas eram utilizadas nas negociações. A partir de tal momento surgiu uma nova atividade proporcionada pelo comércio das feiras: os cambistas, comerciantes que se especializaram na troca de diferentes moedas. Eles exerceram importante papel para o desenvolvimento comercial, pois os bancos e banqueiros surgiram a partir dessa atividade cambista de troca de moedas. Criaram-se novos sistemas de pagamentos, como letras de feira e letras de câmbio. Com a internacionalização das atividades comerciais que as feiras propiciaram, iniciou-se o desenvolvimento de um novo sistema de administração comercial, que utilizava taxas de juros e métodos matemáticos, como o sistema decimal. Essas inovações levaram a uma racionalização das atividades comerciais e foram fundamentais para o início do sistema capitalista racional: as taxas, os juros, o capital, os bancos e os lucros.

 Por Leandro Carvalho 










HERANÇA MEDIEVAL EM ACAJUTIBA

“FEIRA LIVRE”

  
 Em Acajutiba, tudo começou com os primeiro trilhos da viação Férrea Federal Leste Brasileiro. Surgiu ali em baixo de um pé de caju uma pequena feirinha, onde servia como ponto de encontro entre viajantes e de pessoal da localidade que ali moravam para a compra, venda ou troca de suas mercadorias.
      Assim tem início uma das criações mais antigas e tradicionais do comércio acajutibense a "feira livre", que possui dia e local específico.
Algumas barracas compostas de madeira, e cobertas de lona, são montadas antes do raiar do sol, com seus tecidos, e arranjos de horti-fruti típicos, e mercadorias vendidas em unidades de medidas especiais: dúzia de bananas, mamão, etc...
     Com um ambiente extremamente cativante, onde o cliente até hoje é chamado de freguês ou freguesa, e são atendidos de uma forma simples, brincalhona e muito personalizada. O estabelecimento de uma freguesia é conquistado inicialmente pela degustação, da mercadoria. A feira livre acajutibense, pouco mudou ao longo dos séculos. Ainda hoje, se encontram nas barracas, balanças de prato e pesos de metal. 
Fazendo parte da cultura local e funcionando como ponto turístico. Atuando assim de maneira a garantir a continuidade de linhagens antigas de comerciantes, varejistas, artesanais e trabalhando em reviver na memória das pessoas que não mais têm o hábito de frequentar feiras, pelo ritmo agitado do dia a dia de uma cidade.


                                    

sábado, 19 de fevereiro de 2011

ATUALIDADES SOBRE O MUNICÍPIO DE ACAJUTIBA

  Hoje, a cidade além de urbanizada, apresenta aparências de ampliação em diversas áreas.Na educação, o município conta com 23 unidades escolares entre creches e escolas do Ensino Fundamental, com cerca de 1.330 alunos matriculados. 03 unidades Estaduais Col. Dem. Est. Profª Maria Esperança, Col. Est. Prof. Carlos Barros e Col. Est. A. da C. Brito, que somam perto de 950 alunos matriculados.    No geral, a cidade de Acajutiba, situada à margem da estrada Férrea Federal Leste Brasileiro, é plana, com avenidas amplas e longas e praças que lhe dão um caráter peculiar das cidades interioranas. Um aspecto importante é a cultura festiva, enraizadas através das manifestações religiosas e folclóricas; dentre os festejos realizados no município no passado, sobreleva a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local, que tem lugar no dia 2 de fevereiro, quando a cidade amanhece festiva. Além disso, a padroeira foi contemplada com uma bela praça que enobrece a região da igreja matriz. Como o progresso é um fator evidente por toda cidade, para completar essa paisagem cultural a cidade foi presenteada com uma rodoviária nessas mediações, ampliando o desenvolvimento social do município.





COMO TUDO COMEÇOU

De acordo com os entrevistados, tudo começou em 1905, quando surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do Estado, acontecimento que marcou época, trazendo consegue expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos. O
garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas,
porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco-seco, sal, querosene, aguardente e fumo eram as  mercadorias mais procuradas.
Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual nº 1.236, de 14 de maio de 1918 assinada pelo então Governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada a categoria de Vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deu as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.As décadas de 20 e 30 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da Estação Ferroviária, neste tempo já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal. Inaugurada em 1932, a estação marcou o centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas, agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe. Antigas lutas políticas entre Esplanada e Conde resultaram na extinção e anexação a Esplanada pelo Decreto Estadual nº 7.479 de 8 de julho de 1931. Dessa forma
passamos a pertencer, por esta época ao vizinho município de Esplanada.
Em 1 de junho de 1933 por força do Decreto Estadual n° 8.464 a Vila do Cajueiro foi restaurada e novamente voltou à situação anterior.Novamente
extinto pelo Decreto nº 9.673 de 13 de agosto de 1935 a Vila de Cajueiro volta a pertencer a Esplanada. Um dos grandes artífices desta saga de decretos foi o então deputado Ladislau Cavalcante Batista, que não queria de forma alguma “perder o Cajueiro”, visto ser aqui um do seu mais fiel reduto eleitoral.
A emancipação de fato ocorreu em 28 de novembro de 1952, com a promulgação da Lei nº 505 assinada pelo então governador Regis Pacheco, que criava o município de Acajutiba, com área de 229 km².
 


O COMÉRCIO


O comércio é satisfatório para o contexto local, farmácias, bares, mercearias, frigoríficos, mercadinhos, lojas de confecções, calçados, estabelecimentos de serviços de informática, autopeças e oficinas são alguns dos mais visíveis. A feira é sempre aos sábados em praça própria.