terça-feira, 22 de janeiro de 2013
Tempos Antigos e Atuais do Município de Acajutiba
sábado, 18 de agosto de 2012
RAÍSES MEDIEVAIS NO BRASIL
Algumas barracas compostas de madeira, e cobertas de lona, são montadas antes do raiar do sol, com seus tecidos, e arranjos de horti-fruti típicos, e mercadorias vendidas em unidades de medidas especiais: dúzia de bananas, mamão, etc...
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
ATUALIDADES SOBRE O MUNICÍPIO DE ACAJUTIBA
Hoje, a cidade além de urbanizada, apresenta aparências de ampliação em diversas áreas.Na educação, o município conta com 23 unidades escolares entre creches e escolas do Ensino Fundamental, com cerca de 1.330 alunos matriculados. 03 unidades Estaduais Col. Dem. Est. Profª Maria Esperança, Col. Est. Prof. Carlos Barros e Col. Est. A. da C. Brito, que somam perto de 950 alunos matriculados.
No geral, a cidade de Acajutiba, situada à margem da estrada Férrea Federal Leste Brasileiro, é plana, com avenidas amplas e longas e praças que lhe dão um caráter peculiar das cidades interioranas. Um aspecto importante é a cultura festiva, enraizadas através das manifestações religiosas e folclóricas; dentre os festejos realizados no município no passado, sobreleva a festa de Nossa Senhora das Candeias, padroeira local, que tem lugar no dia 2 de fevereiro, quando a cidade amanhece festiva. Além disso, a padroeira foi contemplada com uma bela praça que enobrece a região da igreja matriz. Como o progresso é um fator evidente por toda cidade, para completar essa paisagem cultural a cidade foi presenteada com uma rodoviária nessas mediações, ampliando o desenvolvimento social do município.
COMO TUDO COMEÇOU
De acordo com os entrevistados, tudo começou em 1905, quando surgiram os primeiros trilhos da Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, ligando o povoado à capital do Estado, acontecimento que marcou época, trazendo consegue expressivo surto de progresso, principalmente para o comércio local. Com isso, nos arredores próximos à estação surgiu uma pequena feirinha localizada embaixo de um pé de caju. Essa pequena feira servia como ponto de encontro entre viajantes e garimpeiros que ali se dirigiam para compra, venda e troca de seus produtos. O
garimpo no Rio Itapicuru já se fazia, por esta ocasião. Alguma coisa de diamantes e ouro de aluvião que se achava no leito daquele rio, servia como base de troca, para o que se comerciava na feira. Animais de carga, galinhas,
porcos, perus, carne, feijão, farinha de mandioca, coco-seco, sal, querosene, aguardente e fumo eram as mercadorias mais procuradas.
Em 1912, já o lugar contava com mais de 25 casas e casebres. Em 1918, pela Lei Estadual nº 1.236, de 14 de maio de 1918 assinada pelo então Governador Severino dos Santos Vieira, antigo político do Conde, o lugar deixou de ser povoação e foi elevada a categoria de Vila. A vila tomou o nome emprestado do velho pé de caju sob o qual se deu as primeiras feiras, portanto Vila do cajueiro, município do Conde.As décadas de 20 e 30 não trouxeram grandes transformações ao lugar além da construção da Estação Ferroviária, neste tempo já a Companhia Leste Brasileiro era a detentora do ramal. Inaugurada em 1932, a estação marcou o centro da cidade, o ponto de encontro, o lugar das cargas e descargas, agora de toda a produção agropecuária tanto para as feiras de Alagoinhas e Salvador como para Sergipe. Antigas lutas políticas entre Esplanada e Conde resultaram na extinção e anexação a Esplanada pelo Decreto Estadual nº 7.479 de 8 de julho de 1931. Dessa forma
passamos a pertencer, por esta época ao vizinho município de Esplanada.
Em 1 de junho de 1933 por força do Decreto Estadual n° 8.464 a Vila do Cajueiro foi restaurada e novamente voltou à situação anterior.
Novamente
extinto pelo Decreto nº 9.673 de 13 de agosto de 1935 a Vila de Cajueiro volta a pertencer a Esplanada. Um dos grandes artífices desta saga de decretos foi o então deputado Ladislau Cavalcante Batista, que não queria de forma alguma “perder o Cajueiro”, visto ser aqui um do seu mais fiel reduto eleitoral.
A emancipação de fato ocorreu em 28 de novembro de 1952, com a promulgação da Lei nº 505 assinada pelo então governador Regis Pacheco, que criava o município de Acajutiba, com área de 229 km².